O prazo acabou: Por que o trabalho das associações se torna ainda mais vital?
- Acácio Morais

- 1 de out.
- 2 min de leitura

O dia 30 de setembro de 2025 foi marcado como uma data crucial para a medicina canabinoide no nosso país. Era o prazo final estabelecido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) para que o Governo Federal apresentasse a regulamentação do cultivo nacional de Cannabis sativa para fins medicinais.
No entanto, o prazo expirou e, como noticiado, o Governo solicitou a prorrogação por mais seis meses. O cenário, que deveria ser de clareza e segurança jurídica, permanece de incerteza.
E é exatamente neste vácuo regulatório que o papel das associações se reafirma como a única ponte de acesso imediato e humano ao tratamento.
Associações: A vida não espera
Se, por um lado, as grandes decisões políticas e regulatórias caminham a passos lentos, a dor e a urgência das famílias não podem esperar.
As associações de pacientes, como o Instituto Ahô, são o motor que move a medicina canabinoide no país. Atuando com um modelo baseado na doação consciente e no acolhimento, são elas que garantem:
Segurança e qualidade: A produção de óleos com rigor e pureza, controlada e monitorada pela própria comunidade de pacientes.
Acesso imediato: A resposta rápida às famílias, sem a burocracia do sistema ou a espera por definições federais.
Acolhimento humano: O suporte e a informação, transformando a jornada do tratamento em uma experiência leve e amparada.
A decisão do STJ que exigia a regulamentação tinha como principal beneficiário o paciente, ao prever a produção nacional por pessoas jurídicas, o que poderia incluir as associações. O adiamento dessa definição apenas sublinha uma verdade: a regulamentação do tratamento, hoje, está nas mãos das associações.
A voz da comunidade
Enquanto o Brasil aguarda, o Instituto Ahô segue adiante, reforçando seu compromisso com a base de sua missão: o acesso. A decisão recente de adotar a matrícula gratuita e vitalícia para todas as famílias é um ato que responde à inação política com ação concreta e solidariedade.
O Instituto Ahô e outras associações não apenas preenchem a lacuna deixada pelo Estado; elas definem o padrão de cuidado e a urgência que o tema exige.
Portanto, em um dia que deveria ser de celebração por uma regulamentação finalmente conquistada, celebramos a força e a resiliência das associações, que continuam a ser a verdadeira esperança e o único caminho seguro para centenas de famílias em todo o Brasil.
A luta continua e o cuidado não para.
Isso é Ahô!
Diretor de Comunicação do Instituto Ahô


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